terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ah, o inverno...

http://www.youtube.com/watch?v=1G5BADZH2sQ

domingo, 8 de agosto de 2010

Passando

Faz tempo que não escrevo algo aqui. Escrevia em outro momento e em outro lugar. Há alguns dias quis escrever; depois esqueci. Hoje eu estava tocando em algumas coisas e decidi escrever algo. Estava vendo algumas coisas sobre oficina literária; me encanta essas propostas; fico com vontade de provar - mesmo achando que não vou "me dar bem" nessa; acho que "não é minha praia". Fico sentindo essas coisas com minha carreira também; acho que "não é minha praia". Sinto-me explorador, mas sou vagabundo. Vagabundo, explorador, acomodado. É crise? Pode ser. O que preciso? Não sei. Vou tentar seguir umas dicas e ver no que dá. Disciplina. Vou tentar passar por aqui.

Por falar em aqui, quando criei esse espaço, fiquei pensado bastante se criaria anônimo ou se colocaria meu nome. Não vou colocar meu nome, porque tenho vergonha. Relacionado a isso, sempre me pergunto se devo escrever para mim ou se devo escrever para os outros. Talvez um pouco dos dois. É complicado isso. Parece que tudo é relativo. Não. Equílibrio não tem a ver com relatividade. Equilíbrio é equilíbrio. Ponto.

Vamos ver se dá tempo de eu passar por aqui. Mesmo ninguém lendo.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Um verso de uma música

Da música "Bring me to life", composição de Amy Lee, Ben Moody, David Hodges, cantada por Amy Lee, da banda Evanescence, um verso (em inglês mesmo), que está me inquietando e me fazendo meditar...

Call my name and save me from the dark



quinta-feira, 8 de abril de 2010

Ser dobrado

O ser nasce dobrado. É como uma folha de papel dobrada diversas vezes, só que, no caso do ser, o número de vezes é infinito. (A matemática está implícita aqui, mas não é o fundamento). O ser nasce inteiro e dobrado. Uma das tarefas do ser é se desdobrar ao longo da vida. Ele se desdobra, tudo junto. Não é só o corpo, ou somente a alma, ou só a mente; o ser se desdobra. Ponto. Ele pode se desdobrar sem querer, involuntariamente, mas, num certo ponto de sua vida, o ser se desdobra de maneira deliberada - ou pelo menos consciente. Ele pode viver dobrado em grande parte da sua vida. Pode ser uma escolha ou pode ser uma banalidade. Muitas vezes, se desdobrar é fácil e agradável; outras vezes, o ser sofre ao se desdobrar. Mas o que acontece quando o ser se desdobra? Falando dos produtos, resultados, as vezes o ser se amplia, se enche de algo, aumenta seu espaço e alcance, toca em outras coisas, vê aquilo que estava oculto na(s) face(s) dobrada(s); outras vezes, fica menor, abre e encolhe, ou só encolhe; em outras mais, ele se amplia, mas não em tamanho, e sim em intensidade; alguns se desdobram muito rápido e perdem o processo de desdobrar-se; outros não têm forças para se desdobrar; há aqueles que se desdobram e se dobram novamente, com medo; alguns outros desdobram uma parte tão grande que, ou demoram anos para entender e completar - se completar realmente - o processo, ou se perdem na magnitude da dobra desdobrada; os que entendem passo a passo o processo de desdobrar-se são seres únicos, raros. Há vários desdobramentos.
Contudo, o ser pode desdobrar-se a si mesmo, mas isso não significa que ele está fazendo uma atividade isolada, individual e deslocada de tudo e de todos. O ser em desdobramento está aí, no meio de tudo. Ele acompanha e é acompanhado por alguns outros que também estão no processo de desdobramento, em diversas etapas. Desdobrar é atuar e compartilhar.
O ser, ao se desdobrar, também desdobra o mundo, o qual também solicita o desdobramento. Tudo se desdobra junto. Não há fim? Não sei, acho que não.

domingo, 4 de abril de 2010

Lembrar de todas as pessoas que lutam; lembrar também daquelas que são iguais a mim por natureza e que não possuem as mesmas oportunidades do que eu; lembrar que estas pessoas lutam e alcançam seus objetivos, em muitas vezes; lembrar de que não é preciso dinheiro para conseguir as coisas; ir atrás primeiro do significado das coisas; eu posso da mesma maneira que todas podem; eu tenho muitas oportunidades e é bom aproveitá-las; eu, tenho muitas que não aproveito; mas ainda assim posso aproveitar; por isso tudo, aproveite; construa; eu posso; eu tenho oportunidades; eu posso fazer aquilo que me dá prazer; eu posso trilhar meu caminho e construí-lo para alcançar meu objetivo; tenha metas e faça o que é necessário; lembre-se daqueles que lutam e tem menos oportunidades; eu tenho muitas; descanse o quanto possível e busque, a cada momento, encerrar suas metas; lembre-se que como todos são iguais, todos têm as mesmas oportunidades de possuirem oportunidades; dê chance para que todos tenham a mesma oportunidade que eu tenho; que eles possam sentir o que eu sinto ao estudar; seja ético; trabalhe; eu posso; você pode; que o ser humano encontre significado no que é humano.
Aproveite o tempo; eu tenho oportunidade para aproveitá-lo melhor; posso construir muito mais; que eu possa dar oportunidade a outros; quero ensinar.

(A oportunidade de ter um blog me fez pensar em postar todos os escritos meus, sejam aqueles maiores, sejam os menores. Não são totalmente bons. Talvez eu os revise. Por exemplo, hoje, alguns poucos anos depois de eu ter escrito o trecho acima, eu não concordo com algumas coisas nesse pequeno texto. Decidi mantê-lo no formato que eu dei a ele quando escrevi, mesmo me inquientando com as coisas nele. Se a vontade aparecer, reviso-o depois.)

sábado, 3 de abril de 2010

Cansado

O que quero escrever é meu desgosto ao me deparar frequentemente com preocupações diversas minhas. Provavelmente escreverei mais vezes sobre esse tipo de coisa. Às vezes me pego tentando me prender em erudições, em saber de teorias de vários autores, para poder dialogar depois, no que eu acho que será um diálogo melhor. Será que será melhor mesmo? Dentro do ambiente acadêmico, até vai, mas cansa. Me pergunto se muitas das atitudes que tomo não são prontas já, mesmo cuidando para que não sejam. Prontas justamente no sentido de ter esse cuidado, isto é, tomar a atitude pronta de não somente re-agir às coisas. Não sei. Talvez não sejam; talvez indiquem uma atenção diferente. Ah, estou cansado de dar nome para as explicações, de ficar achando quem disse sobre isso ou quem não disse, qual teoria fala sobre isso. Maldigo a psicologia. “É bom saber, pra argumentar”, alguns podem dizer, incluso eu. Realmente é; conhece-se a posição e, a partir disso, pode-se construir algo, através de uma crítica construtiva, por exemplo. Mas e aí? E depois? Ponderação, né? As vezes acho que preciso tirar os óculos, mesmo não enxergando quase perfeitamente sem eles, ou abrir mais a janela do meu quarto, mesmo estando emperrada e mesmo vendo somente ônibus e sentindo poluição. Comecei a me perguntar sobre as coisas; agora já era, já foi. Difícil voltar ao sono. E, o pior, se eu cochilar, dói, bato a cara. Viver é o ponto. Absurdo de fácil falar. Vivo aqui e dou espaço. Seria melhor se não tivesse sido despertado? Nem sei se acordei de verdade...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Cimento Verde

É duro. É cimento, concreto. Cinza. E verde. Não é uma mistura; é cinza e verde. Ponto. Árvore no meio da rua, na parede. "Faz um canteiro". Se não é no canto, é no meio, mas ainda é de canto. É bonito? É. Paisagismo é bonito também. É natureza? É. Não sei se é, na verdade. Robô é ser humano? Manequim é ser humano? Natureza dá em todo lugar (como assim “dá em todo lugar”? Não é desse jeito, na verdade; concreto dá em todo lugar; natureza é natural), mas se é pura ou se não é, acho que é outra estória. Só sei que força; força a natureza da natureza. Fica dura, também. Verde, dura, cinza. É cinza. Vira cimento verde. E árvore cinza. É quase o camelo enforcado no orifício da agulha. Tem também terra cinza, terra suja. Ou melhor, não há terra. É cimento. E poluição. É sujo. Mas há, ali. As árvores sobem. Não me dizem muita coisa; só me dizem que são fortes, porque nascem no cimento e, às vezes, rompem-no. Não adianta forçar. Ajuda? A cidade fica bonita? Fica, mas é natureza forçada. Primeiro destrói, depois recoloca? Mas a natureza é forte, mesmo sendo forçada. E ela nos avisa.

Primeira postagem

Primeira Postagem. Que seja como um adágio...